quinta-feira, 11 de junho de 2015

Como usar xadrez? – O Guia Completo


Junho: Mês de Festas Juninas... Adoooro! Por causa dessas festividades, de uns dias pra cá, me perguntaram se a camisa xadrez serve só para pular fogueira e dançar quadrilha. Então resolvi contar um pouquinho a historia do xadrez na moda e como ele pode ser usado no dia-a-dia, além das festas juninas.

A cara do Grunge


Lá pelos anos 80 e começo dos anos 90, em Seattle (EUA), surgia o movimento Grunge (uma mistura de punk e heavy metal), que no significado original do inglês significa "sujeira" ou "imundície", e tem essas características tanto no visual quanto no som. Bandas como Alice in Chains, Green River, Soundgarden, Mudhoney, Pearl Jam, Nirvana sacudiram o mercado pop mundial com suas músicas barulhentas e anarquistas.  
O jeito de vestir dos seguidores desse movimento era de uma aparência desleixada, cabelos bagunçados, calças rasgadas e a famosa camisa xadrez de flanela. Praticamente uma ‘antimoda’, porque eles não estavam nem aí pra nada. Hoje em dia, com algumas releituras, o desleixo foi deixado de lado, e o Grunge passou a ser definido como um estilo.
No rock moderno, ultimamente, ainda há influência do Grunge, mesmo que muitas bandas tenham acabado no fim da década de 90, Pearl Jam continua na ativa e Dave Grohl (ex-baterista do Nirvana) formou em 1995 a banda Foo Fighters, que faz sucesso até hoje.



Na moda


O xadrez é tendência. A camisa por ser uma peça coringa vai bem em vários looks. E também pode ser usado em outras peças como saias, calças, meias-calças, lenços...
Pode ter várias combinações de cores desde as estampas mais coloridas, até os tons mais sóbrios.
Com o preto e branco dá para “brincar” mais, pois dependendo da combinação das peças, pode ser usado de dia ou de noite. Com os quadrados maiores e coloridos são possíveis produções mais descontraídas para o dia-a-dia. E com os quadrados menores, por serem mais delicados, vão bem com tudo.
O xadrez pode estar em estilos mais rebeldes com uma pegada grunge, e também em looks mais clássicos.
Vale a pena ter pelo menos uma peça no guarda-roupa!











Na festa junina


A camisa xadrez com a boa e velha calça jeans (e para as meninas também vale shorts ou sai jeans) e uma bota ou um coturno são o básico para qualquer arraiá. E para dar uma cara caipira ou country, que tal um chapéu de palha ou de cowboy para fechar o look?
E também não vamos esquecer os vestidos caipiras, que com estampas em xadrez, são uma graça.





Gostaram?
Nas festas juninas, no dia a dia, ou para um estilo mais rock n’ roll, o xadrez é uma boa pedida!

Beeijos! 





terça-feira, 2 de junho de 2015

Coisas daquele tempo



A época que eu queria ter vivido (quando as pessoas eram mais felizes e não sabiam), mas como não existe ainda uma máquina do tempo para voltar ao passado, aí estão alguns fatos que só aconteciam na década de 80 e que, com certeza, nossos pais, tios e avós devem lembrar:

‘Quando as fichas acabavam no meio da ligação feita do orelhão.
Quando o disco riscava bem na melhor música.
Você datilografava errado a última palavra da página e não tinha fita corretiva de máquina de escrever pra consertar.
A fita do Atari não funcionava nem depois de você assoprar.


O locutor falava as horas ou soltava uma vinheta BEM NO MEIO DA MÚSICA que você tinha passado horas esperando pra gravar e depois o toca-fitas mastigava a fita.
O locutor não falava o nome da música quando ela terminava e você ficava anos sem saber quem cantava ou como chamava aquela música que você tinha amado.
Você perdia a chave do diário ou a folha com a tradução do código secreto que você tinha tido o maior trabalho para criar.
Seu irmão bebia o líquido das “Mini Cokes” e alguém dizia que o filho do amigo do tio do vizinho tinha morrido depois de beber o líquido delas.
Alguém fumava dentro do ônibus ou do avião, ou do elevador.
Você tinha que pagar multa por devolver a fita de vídeo pra locadora sem rebobinar.
O “Ki-suco” vazava da garrafinha da sua lancheira e molhava as bisnaguinhas com patê.
Você tirava as letras das músicas em inglês tudo errado e depois descobria, no folheto da “Fisk” ou na “Bizz Letras Traduzidas”, que estava tudo errado MESMO, mas já era tarde, pois você já tinha decorado errado (e canta errado até hoje).
Nos cabelos fazer permanente ou cortar repicado.


Você arranhava com todo cuidado, mas quando levantava o papel via que o decalque “Ploc Monsters” tinha saído sem uma perninha. Você NUNCA tirava seu nome no “Ploc Monsters”.
A televisão resolvia sair do ar no dia do capítulo final da novela, seu pai tinha que subir no telhado para mexer na antena, ele gritava lá de cima “melhorou?” e você, embaixo, avisava: “melhorou o 5, o 7 e o 9. Piorou o 4, o 11 e o 13”. Mas nunca todos os canais ficavam bons ao mesmo tempo.
Chegar à padaria e lembrar que você tinha esquecido o casco do refrigerante.
A “Kombi” que trocava garrafas velhas por picolés e pintinhos passava na sua rua um dia depois da sua mãe jogar tudo fora.
Cair de costas enquanto tentava reproduzir o moonwalking de meias no piso encerado.
Você descobria que todas as 36 fotos do seu aniversário tinham ficado desfocadas e algumas tinham queimado, porque o rebobinador da câmera tava meio enguiçado.


Dançar lambada, alguém tirar uma foto disso e essa foto não queimar, nem ficar desfocada.
Tirar a letra Z no STOP.
Quebrar o controle do Atari depois de se empolgar jogando River Raid.
Alguém responder “VOCÊ” à pergunta “Quem você deixaria numa ilha deserta?” no seu caderno de enquete.
Quando sobrava só o lápis branco da caixa de 36.
E a eliminação da seleção de 82.’



É isso!
Quem viveu nessa época e se lembrar de mais algum fato, me diga nos comentários. E quem não viveu, conte como seria você tivesse vivido nos anos 80...



Kisses ;*

E até mais!